Brasil, uma Potência Mundial

Apesar dos problemas sociais, o Rio de Janeiro não tem deixado a desejar no seu papel de ser  a porta de entrada do Brasil, para muitos que veem de fora.
Apesar dos problemas sociais, o Rio de Janeiro não tem deixado a desejar no seu papel de ser a porta de entrada do Brasil, para muitos que veem de fora.

O Brasil, como todo, está vivendo um ótimo momento, uma oportunidade única para se tornar uma potência mundial. Engraçado é que há 10 anos atrás, este sonho era praticamente impossível. O Brasil vivia uma economia subdesenvolvida, apesar do sucesso do plano real. Éramos totalmente dependentes do FMI, e toda a política de investimentos no país, passava pelo seu aval. Era um país de alto índice de desemprego, de baixíssimo poder de compra e da miséria crescente. Era tudo conforme a cartilha dos banqueiros, que sugavam sem parar, o bolso do trabalhador brasileiro.

 

E a esperança venceu o medo. Em 2002, o povo queria mudança, e a mudança aconteceu. O tão polêmico e criticado bolsa-família, está dando resultado, inclusive para a economia brasileira. Graças a ela, o governo tirou da miséria, o equivalente a população inteira de toda Região Metropolitana do Rio de Janeiro (Capital, Baixada, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá). Isso, é claro, gerou um poder de compra e aumentou a demanda do mercado consumidor. E com isso, gerando mais empregos. E gerando mais emprego, aumenta ainda mais o mercado consumidor. Como uma reação em cadeia, o Brasil passou a crescer, tanto economicamente, quanto socialmente. O Brasil de 10 anos atrás, estava próximo dos países devastados pela fome e pela miséria (e a classe média aplaudia isso), hoje, superamos alguns países europeus, membros da União Européia, tais como a França, a Itália e a Espanha.

 

O Brasil está próximo de brigar de igual pra igual com os Estados Unidos. Pela primeira vez, desde que o Cabral atracou suas caravelas na Terra de Santa Cruz, desde que o Pedro de Alcântara empunhou sua espada às margens do Ipiranga, o Brasil respira os ares de uma potência econômica, de um país de primeiro mundo. A nossa cultura, embora exótica e bem diversificada, encanta o mundo inteiro, quando ela vem acompanhada de simpatia. Vemos a língua portuguesa já começando a se tornar o idioma internacional, aumentando a procura pelos cursos de idioma português em outros países que não falam o tal idioma. Vemos o Brasil sediando eventos internacionais e organizações internacionais, bem como está cada vez mais fazendo parte do roteiro de turnês internacionais. Vemos cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, que já eram centros nacionais, aos poucos se tornando centros mundiais. Vemos a imigração crescer no Brasil e cair nos países como EUA e Reino Unido. O Brasil é o país do presente, do agora, não mais do futuro, porque o futuro já chegou.

 

Agora, não pedimos mais a mudança, pedimos a continuidade. Falta só mais um pouco para consolidarmos de uma vez por todas, como potência mundial. É preciso sim, acabar com esse complexo de inferioridade e olharmos com outros olhos a nossa terra. Precisamos valorizar a nossa cultura, a nossa arte e a nossa riqueza. É preciso contribuir para que o Brasil mostre a sua cara e seja uma grande pátria amada retumbante, que mostre o seu brilho perante ao mundo. Não deem ouvidos para os urubólogos de plantão, que torcem para um Brasil miserável. Vamos focar no nosso trabalho e nos nossos sonhos para um país melhor.

Por outro lado, torço para que o sucessor ou a sucessora assuma esses compromisso de levar o Brasil mais para frente, atendendo os anseios da população brasileira cada vez mais esperançosa, que pouco a pouco está se desfazendo do complexo de vira-latas, e estamos nos sentindo orgulhosos da nossa nação. Não se trata do milagre brasileiro, como aconteceu durante a ditadura militar, e sim, o grande crescimento que vai alavancar uma nova potência mundial e erradicar por completo a pobreza.

Seguir Fábio Valentim:

Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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