Em Busca do Sentido da Vida: Construindo Civilizações

Desde que o ser humano passou a viver em sociedade (ainda que rudimentar) nas eras mais remotas, que ele procurava algo de importante para poder afirmar a sua existência e principalmente, o seu sentido para a sua vida. Antes disso, o ser humano apenas se preocupava apenas em caçar, fugir dos animais ferozes e se reproduzir, mas pouco se importava em tentar entender, o porque dessas coisas acontecerem e porque ele deve fazer estas coisas. Tudo era bastante instintivo e irracional. Muitos podem afirmar que o homem passou a ter essas preocupações depois da descoberta do fogo ou talvez, da invenção da roda, mas posso dizer que foi bem antes disso.
 Ainda naquela mesma época, o ser humano queria entender fenômenos naturais como o sol, a Lua, o vento, as estrelas, o nascimento das espécies e seu falecimento.

Com o passar do tempo, obsevando cuidadosamente as coisas que acontecem ao seu redor, o homem passou a acreditar que o sol seja o responsável pela vida e alegria da terra de onde vive, pois à noite, quando todos dormem, costumam passear a esse horário, criaturas consideradas abonimáveis (morcegos, corujas, leopardos e outros animais de hábitos noturnos). Assim, o Sol passou a ser a primeira divindade que se conhece até então.

Foi daí que surgiu a fé humana, mas ainda não existia religião, porque não existia sociedades definidas, embora este fato tenha contribuído para a formação de civilizações diversas. Vale ressaltar que a civilização egípcia e a civivilização asteca veneram o sol como uma divindade. Mas tarde, Deus foi representado pelo homem e em seguida, um Deus invisível (ou pela luz).
 Foi baseando-se neste sentido da vida que o homem acreditava ter encontrado algo que possa dar um sentido para a sua vida. Então, surgiram costumes, as tradições e até mesmo as manifestações artísticas em geral.

Os tempos antes de Cristo foram os tempos de onde a magia e feitiçaria prevaleciam sobre a razão humana e a ciência, se limitava em apenas acreditar nestas entidades magníficas ou não. O tempo passou e o homem passou a ter o domínio da ciência e se distanciou das divindades e magias. A partir daí, recomeça uma nova busca pelo sentido da vida e foi também vista que cada um de nós tem um propósito a zelar. 
O problema é que nós não nascemos tendo a ciência dos nosso sentido para as nossas vidas. Daí vem a desesperada busca pelo motivo da qual existirmos, mas isto eu vou falar no próximo post.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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