O Mercado das Carnes Femininas

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Não é difícil imaginar que muitas mulheres, são mais oferecidas que carne de açougue. Assim temos o triste mercado de carnes femininas...
Não é difícil imaginar que muitas mulheres, são mais oferecidas que carne de açougue. Assim temos o triste mercado de carnes femininas…

Atualmente, muitos devem estar percebendo de que a mulher está tendo um papel de destaque no meio da sociedade moderna, onde praticamente tem a mesma importância que os homens. Isso sem falar da famosa liberação sexual, onde a sexualidade deixou de ser um tabu, uma coisa a ser oprimida, onde antigamente, praticar sexo, era praticamente uma coisa errada, pecaminosa, o que por outro lado, valorizou a mulher. Tais fatos, passou a valorizar a mulher, derrubando as paredes impostas pela sociedade patriarcal e machista. Podemos perceber que há muitas mulheres que venceram essas barreira, se tornaram mulheres notáveis, de onde revelaram os grandes talentos revelados pelas suas mãos.

Mas por outro lado, mesmo com os avanços, ainda vivemos sob o jugo da sociedade machista e patriarcal. A mesma sociedade e até mesmo a mídia, com sua arte-mestra em formar manipular opiniões, deturpou o verdadeiro conceito do feminismo, implementando na cabeça da mulher inicialmente, nos primórdios da revolução sexual, de que homens não prestam e que nenhum presta. Mas com o passar do tempo, acabou-se criando um machismo, disfarçado de feminismo. E até mesmo a revolução sexual, acabou se tornando o conceito de depravação sexual. A mesma mídia que manipula opiniões acabou desenvolvendo uma depravação sexual, desenvolvendo na sociedade, o instinto sexual sem sentido, bombardeando no imaginário coletivo.

Essa depravação sexual, promovida pela mesma mídia, em vários meios de comunicação mostrando a sexualidade e a pornografia em várias famílias brasileiras, até mesmo para as crianças, acabou desenvolvendo uma sociedade, que não pensa mais com a mente, mas com os seus respectivos órgãos sexuais. E a mesma sociedade, que por muito tempo, era machista e patriarcal, acabou expondo ainda mais a mulher neste meio. Sabemos que o corpo feminino é bonito e atraente, mas o que está acontecendo é que a mulher, continua sendo objeto, mas majoritariamente, o objeto sexual de desejo. Hoje, as mulheres estão mais preocupadas em transar com maior quantidade de homens possíveis, para se sentirem poderosas. É mais comum mostrarem suas partes íntimas, como forma de acharem que são mais amadas e populares.

Acabou-se criando então o estarrecedor mercado de carnes femininas, onde todas se expõem e se oferecem (quase que) gratuitamente, para quem estiver com a fome voraz de satisfazer o que está entre as pernas. Acabamos confundindo a liberação sexual, que é a derrubada de tabus, com a depravação sexual, que é a derrubada de respeito. E assim, as pessoas vão ser educadas a serem sexualmente atraentes e atrair muitas pessoas para transar e colecionar pessoas, como forma de se acharem amadas. Mas na verdade, isso é nada mais do que a prostituição gratuita, onde quem leva, é a pessoa mais interessante fisicamente. As pessoas deixaram de serem racionais e até mesmo emotivas, e o que passou a valer, é ser mais belo e atraente sexualmente.

Por fim, vamos entender que este este mercado é um mercado frio, pois não há sentimento nenhum ali. Ninguém sente por ninguém. Apenas o mais puro instinto de satisfazer as vontades sexuais, acima de tudo, o que por consequência, acabamos não tendo mais razão de viver neste mercado, pois não existe aquele sentido de se guardar para mais uma pessoa. A castidade ainda é mais valiosa, pois não existe nada de melhor do que se guardar única e exclusivamente para uma única pessoa, o que faz dela, muito importante e especial. Pois são elas que fazem a grande diferença na vida. O mais importante de tudo, para se satisfazer sexualmente, não é valorizar a quantidade, e sim a qualidade. Não é no ter, mas no ser.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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