Por Trás das Profecias do Fim do Mundo – Parte 3

Jesus voltará? Não! Ele já está no meio de nós!
Jesus voltará? Não! Ele já está no meio de nós!

O Livro do Apocalipse de São João é um dos mais medonhos de todos os livros da Bíblia. Poucos tem a coragem de ler este livro. E quem olhou por simples curiosidade, muitas vezes acabou t(r)emendo. Para quem não sabe, o Livro do Apocalipse usa a linguagem alegórica, não que irá de literalmente sair das profundezas, uma fera de sete cabeças. Por ser linguagem alegórica, ela dá a margem para infinitas interpretações diferentes, como vemos em vários sites e blogs.

 

Estudioso mais sérios afirmam que o Livro da Revelação retratava a perseguição aos cristãos, por parte do Império Romano. Mas, por muito tempo, este livro é usado por autoridades (os mesmos que hoje sustenta estes já citados estudiosos sérios), como um anúncio do Fim do Mundo, Juízo Final, e por último, na tão esperada Segunda Vinda de Cristo. O Livro, que era na verdade, para passar uma mensagem de esperança, na verdade está passando a mensagem de medo e de pavor, onde todos serão punidos à rigor, dos mais santos, aos mais pecadores. Eu decidi criar um post separado somente sobre este livro, porque foi a partir dele, que todas as profecias apocalípticas (olha o nome) nasceram. Apocalipse, significa revelação, é a revelação de Deus a João, quando estava cativo na Ilha de Patmos.

 

Antes deste livro ser escrito, Jesus alertou a todos para tomar muito cuidado com os falsos profetas, especialmente aqueles que distorcem a Sua Palavra. E está completamente certo, pois o que temos em mente, sobre estas profecias, é uma visão muito errada a respeito dela, tudo isso, graças aos falsos profetas citados por Jesus. Como tenho dito nos artigos anteriores, estes mesmos falsos profetas (dentre eles, a mídia), esconderam e ocultaram as verdades contidas. Vimos que a profecia maia, na verdade, nem é profecia, é o final de um grupo temporal, no calendário de contagem longa.

Voltando ao apocalipse, ele é dividido em três partes, que é a introdução, as cartas para as sete igrejas da Ásia Menor, e as profecias, que envolve as sete trombetas, sete selos, a besta, a Babilônia, os 144 mil, o dragão e Nova Jerusalém. Simbologias, que originalmente retratam a decadência do Império Romano, no pós-Tibérius (o imperador que governava Roma, quando Jesus Cristo foi crucificado), mas a graça permitiu que a interpretação fosse renovada, como diz o próprio livro, que a fera ficará acorrentada por mil anos. E isso acontece ao longo de toda a história da humanidade, onde depois de Roma, impérios se levantaram, e impérios caíram.

Bom, não vou explicar neste artigo cada simbologia apresentada no Livro do Apocalipse. Talvez eu crie uma série de posts ou criar um outro blog com uma equipe ecumênica de colaboradores (não seria uma ideia?). O que quero que entenda, é que é preciso enxergar os sinais muito além da visão limitada da religião ou de uma igreja específica. Alguns acontecimentos, logo de cara batem com que foi retratado no livro das revelações, outros, é preciso ter mais cuidado e analisar com mais calma, pois as visões do Livro do Apocalipse, é atemporal, e não sabemos quando isso irá acontecer.

Então o mundo realmente irá acabar? Não nestas circunstâncias, mas sabemos exatamente quando isso acontecer, que será no dia em que o Sol se transformar em uma supernova, que será por volta de 5 milhões de anos. Portanto, caso antes disso, um meteoro, um cometa ou um aerólito do tamanho do Maracanã resolver se chocar na Terra, é como eu disse antes, já estaríamos sabendo e haveria meios de atenuar a tragédia eminente, porém, espero que seja num futuro bem distante, tipo quando vivermos numa sociedade semelhante ao que está retratada nas obras como Star Wars e Star Trek. Agora, a respeito de um planeta vermelho vingativo, bom, é melhor deixar pra lá, pois não existe nenhum fundamento.

 

Agora a outra pergunta interessante bem retratado no próprio Livro do Apocalipse: Jesus Cristo voltará? Eis a minha resposta: não voltará, porque Ele já está no meio de nós! Mas e quanto ao Juízo Final, Nova Jerusalém, a Árvore da Vida, os 144 mil e outras coisas mais? Mais uma vez repito: trata-se de uma linguagem alegórica. Apesar disso, não poderemos ignorar a mensagem passada, pois estas descrições estão relacionadas a vida após a vida, ou seja, depois que passamos pela morte. É uma restauração do mundo que fora destruído com o pecado de Adão e Eva, onde possamos viver num mundo melhor, mais justo, mais humano.
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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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