A Porta

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Abro os meus olhos e vejo uma porta
Uma porta, na qual não sei para onde leva
Uma porta que me leve à esperança ouà depressão
Eis diante de mim, algo tão traiçoeiro quanto à vida

Um mistério tão sombrio, quanto a verdade
E tão claro quanto a mentira
Não sei se isso me importa
Só queria saber o que está por trás dela

Na gravidade da situação ou na cruel indecisão
Fui obrigado a olhar para ela, imaginando o que virá
Cada segundo que passa se torna horas de tortura
Aguçando ainda mais a minha ansiedade

Bem que eu queria que a porta se abrisse
E nela, estaria uma bela menina dos meus olhos
De braços erguidos, me pedindo um abraço
Me levando a um lugar onde não existe preocupações

Abriria as portas do meu coração
E sentindo o néctar das flores elíseas
Deitado num corpo quente e suave
Ao som dos pássaros matinais.

© Fábio Valentim. Todos os direitos reservados

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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