Fantasia ou Realidade?

Esta pergunta chega aos vossos ouvidos(e aos olhos também) como uma grande pergunta ridícula e idiota, mas não é necessariamente isto, ainda mais, na era em que os computadores nos dão a possibilidade de realizar as fantasias dentro de um mundo real bastante poblemático e desigual. Tornou-se óbvio as pessoas acharem que a fantasia seja o lugar onde a gente foge da realidade, em que as pessoas se desvencilham dos problemas do mundo real e mergulha num mundo fantástico e com o grande desejo de nunca mais sair de lá. Mas ficar criando castelinhos e imaginar um mundo de utopia e ilusão, pode ocasionar diversos problemas. A pessoa, acima de tudo, não pode fugir da sua realidade e sim encarar a realidade frente a frente.

Diante destas situações, criamos então um novo paradigma e uma nova filosofia sobre este assunto. Por que não usar a fantasia como interpretação a realidade? Poderemos então usar da fantasia para encarar a realidade? Sim. Para fazer isto você precisa nada mais e nada menos do que chegar às nuvens com os pés no chão. É poder projetar o mundo melhor não simplesmente como algo utópico e inimaginável, mas algo para poder mudar a sua realidade que naturalmente é imprevisível. Quando a fantasia é trabalhada como a interpretação da realidade, ela torna o meio de entendermos melhor o que se passa realmente ao nosso redor.

Quer um bom exemplo da realidade interpretada pela fantasia? As fábulas, as parábolas e até mesmo os sonhos. É impossível no mundo real um coelho conversar com a tartaruga num certo dia para apostar a corrida, por exemplo, mas a fábula do coelho e da tartaruga é explicativa e nos ajuda de fato a enfrentar a nossa realidade, já que a fábula em si, é pura fantasia, mas é a interpretação da realidade. Muitas coisas da vida real conseguimos entender através de histórias que aparentemente, se tornam pura fantasia, mas nos ensinam e muito.
Seguir Fábio Valentim:

Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

Últimos Posts de