Debaixo das macieiras num sol suave
Sinto um perfume que encanta os corações
As borboletas colhendo seus pólens
E sinto minha cabeça sobre o corpo macio que me agrade
Não sei como fazer para ela uma canção
E ela veio me acariciando desde ontem
Os odores de rosa que me encanta
Me faz sentir voar nas nuvens de esperança
Seu rosto angelical, seus olhos de ametista
Me deixou apaixonado por toda vida
Levantei-me fixando meus olhos no seu rosto angelical
Até sentirmos o gosto celestial
Descobri que tenho uma rosa que me ama
Ela sabe que os cravos também sentem o amor
A mosca em que seus grãos de pólen a apanha
Senti que o cravo e rosa não os brigou
Seus cabelos sedosos da seiva de juá
Me faz sentir limpo como a sua pureza que me satisfaz
Acordei ao som de música clássica
Pena que tudo isso era sonho
Sou homem solitário que busca calma
Saí da cama meio tonto…
Um dia eu encontrarei uma pessoa que me ama
E não preciso mergulhar nas ilusões cor de rosana.
© Fábio Valentim (julho de 1999). Todos os direitos reservados.
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Tá aí o tão esperado poema. O que acharam?