As Crianças e o Idioma Estrangeiro

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Antes de tudo, venho ressaltar que não sou especialista em educação ou pedagogia e nem tenho formação para tal, mas tenho opinião formada sobre o assunto e venho discutindo com grande frequência em grupos de amigos, em casa e até mesmo nas aulas de espanhol onde eu frequentava. Aqui vou expor a minha visão pessoal a respeito desse tema que está muito tocante na nossa realidade, quando existem escolas que oferecem para as crianças de 4, 5 ou 6 anos, o ensino bilíngue ou trilíngue, que geralmente ensinam além da língua portuguesa, obviamente por ser a língua nativa, também o inglês e o espanhol.

Muitos defendem o ensino já aos 4 ou 5 anos de idade, o que discordo plenamente. A criança de 5 anos, embora ela seja capaz de formar frases completas na língua nativa, ela ainda está formando a sua capacidade de falar e se comunicar, associar objetos e expressões com palavras. Ela ainda não tem um vocabulário complexo, como tem uma pessoa de 15 anos e muito menos de um adulto. Pra mim, o ideal é que o aprendizado do segundo idioma se inicie aos 8 anos de idade, no mais tardar aos 10, quando a criança já tem uma vocabulário já desenvolvido e uma facilidade muito boa de associar palavras com significados e objetos.

E não existe idade máxima para o aprendizado. Essa história de que “depois de velho” não se aprende mais nada, é uma retórica sem fundamento. Mesmo os idosos, ainda tem uma capacidade de aprender coisas novas, pois basta apenas querer aprender, ainda é o fato. Eu comecei a ter o contato com o segundo idioma aos 9 anos, que é o inglês, e aos 18 anos, passei a aprender o espanhol, que é o idioma que falo muito bem, mas não falo fluentemente o inglês, pois pratico muito o espanhol no dia-a-dia, o que é o grande segredo para a fluência do idioma, sem falar que ainda quero aprender mais idiomas. O que prova que aprendizado do idioma não depende da idade e sim, da dedicação em praticar o idioma e conviver com ela.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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