As Metas e o Discurso do Novo Milênio

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Nas vésperas do ano 2000, a humanidade estava mergulhada em uma grande utopia de um mundo novo e melhor, um mundo justo e sadio sem fome, miséria, guerras e que todos sejam tratados de uma forma igual. Isso não é ruim, mas o grande problema nisso tudo é que as pessoas acreditavam que essas utopias fossem acontecer de uma forma mágica de imediato, que o mundo se tornasse melhor de uma hora pra outra. Sabemos muito bem que não é bem assim. Não podemos ficar só no desejo, na vontade e esperar que as coisas caiam do céu. Devemos levantar das nossas cadeiras e arregaçar as mangas.
 Para isso, foi feito na ONU, em 8 de setembro de 2000, a Declaração do Novo Milênio e junto com ela, foram estabelecidas as Metas do Novo Milênio para serem cumpridas até o ano de 2015. Neste dia, 191 países se comprometeram em cumprir estas metas que são as seguintes:
  1. Acabar com a fome e com a miséria.
  2. Que toda a população tenha acesso e concluam o ensino fundamental. Erradicar o analfabetismo.
  3. Promover igualdade entre os sexos. Maior autonomia e a participação da mulher.
  4. Reduzir a mortalidade infantil.
  5. Promover a saúde materna e da gestante. Reduzir a morte das mães durante o parto ou a gravidez.
  6. Eliminar o HIV, a malária e outras doenças que possam provocar as epidemias.
  7. Garantir a sustentabilidade ambiental e preservar o meio ambiente.
  8. Firmar parcerias para o desenvolvimento global.

Oficialmente, são estas metas que o mundo tem de cumprir. Mas há questões que também devem ser discutidas como a igualdade racial, incentivo à cultura, trabalho escravo, direito à moradia, entre outros. E que estas metas também sejam cumpridas, mesmo que não estejam no documento da ONU. Todas estas questões (sejam elas as metas ou não) serão discutidas uma a uma e serão arbodadas de uma maneira bem aprofundada, aqui no Baú do Valentim. Também espero que estas questões sejam lembradas na hora de revisar estas metas em 2015 e que as metas sejam cumpridas até lá.
Por outro lado, nós não podemos ficar de braços cruzados, esperando que as autoridades tomem providências cabiveis em cumprir estas metas. Se cada um faz a sua parte, com certeza as coisas irão melhorar bastante, e assim, não precisamos depender das forças externas para podermos mudar nosso mundo, mesmo que a gente não tenha a voz nenhuma na sociedade marcada pela hipocrisia e consumismo, porque mudar o mundo, todos nós podemos.
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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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