Em tempos de crise e de novas oportunidades é tempo de uma grande importância para pensar em desenvolvimento global como todo e não pensar em lucro pessoal como si próprio e o acúmulo de capital. Atualmente vemos muitas pessoas pobres gastando apenas com os bens de subsistência, além de se endividarem gradativamente até que chega ao momento em que o seu salário não dê mais para parar dívida alguma, chegando até mesmo para não poder comprar bens de subsistência. Também é possível os países mais pobres gastarem dinheiro público mais para pagar as dívidas externas do que para novos investimentos para qualidade de vida da população.
Muito se fala que o perdão das dívidas externas não resolvem a questão da pobreza e outros problemas sociais envolvidos com estas nações, pois isso acarretaria certos problemas econômicos e financeiros de certos países credores. Mas acredito que isto não é necessário, pois geralmente os países credores possuem um bom fundo o suficiente para cobrir com o perdão das dívidas e atenderem as suas necessidades, ao invés de ficarem fazendo o papel de sanguessugas, impedindo que estes mesmos países se desenvolvam, resolvam as suas prioridades e atendam a necessidade básica. Quando este país se desenvolve de maneira saudável e todos competem de maneira igual, acabam que todos ganham a médio e longo prazo, pois reduzindo ao máximo a pobreza, aumenta o mercado consumidor e assim, gerando mais empregos.
Por outro lado, de nada adianta o perdão das dívidas, se as autoridades destes países estão mergulhadas no mar de corrupção e desonestidade para com a população e que estes mesmos direitos sejam atendidos, sustentando a idéia de uma burguesia, o que de fato, contribui para a pobreza e impede a evolução social-econômica da nação como todo. É preciso também combater a corrupção como todo e exigir com que as autoridades assumam os compromissos com a população sem a necessidade de lenga-lenga ou enrolação. Certamente, quando a política é clara, honesta e transparente, ela contribui para o desenvolvimento da qualidade de vida da população.
Melhorar a qualidade de vida da população e reduzindo ao máximo a pobreza e a miséria da nação, é contribuir para o aumento do mercado consumidor e consequentemente, para maior movimentação da economia, fazendo com que as empresas cresçam mais e por fim, gerando mais empregos. Isso dá valor a população, onde a mesma não está esperando apenas esmolas vindas de programas sociais, querem ter uma vida digna e saudável para os mesmos e os seus. Desta forma, poderemos dizer com muita alegria de que promover desenvolvimento universal, nós podemos!