Quem nunca teve uma oportunidade de ver algo que aconteceria somente nos contos de ficção, serem reproduzidas também na vida real? Temos vários exemplos deles tais como o raios X, celular, cirurgia plástica, genética e evolução e até mesmo os esportes radicas. São coisas que por muito tempo ficaram restritos apenas no imaginário folclórico popular, coisas que os nossos avôs classificam simplesmente como magia. Também muito se fala que o conceito de magia começou a se perder desde o início do século XX, quando as grandes descobertas científico-tecnológicas do século passado derrubaram de uma vez por todas, milhares de dogmas que assombravam as nossas mentes.
O que não se percebe é que a cada novo mistério desvendado, novos questionamentos começam a surgir. O mistério faz parte da evolução do homem, pois o mesmo mistério convida o homem a dar um novo passo para a evolução. Por exemplo, sabemos que a partir do eletromagnetismo, poderíamos fazer com que objetos distantes venham para as nossas mãos, sem que saimos do lugar, mas ainda não foi descoberto a melhor maneira para que isso seja realizado. Enquanto os cientistas e os estudiosos não descobrem o meio, o imaginário popular classifica isso com magia. O mesmo se deve dizer da computação e cinema, que são tão fascinantes, que para muitos, é uma magia. Como pode ver, a magia pode gerar uma ciência, assim como a ciência pode gerar uma magia. Uma não pode viver sem a outra.
Acredito que tanto a magia, quanto a ciência têm a mesma funcão. Uma é que nunca sabemos como funciona ou é bastante obscura e nos assusta, ao mesmo tempo que encanta, mesmo comprovado cientificamente pela comunidade científica, já a outra é bastante clara e concisa, não sujeita a contradições e assim como a magia, também fascina. Esta é a única diferença entre a ciência e a magia, não creio que haja outras. A clareza e a obscuridade, nesse ponto, são idênticas, tem o mesmo rosto. O que muda, é a forma que nós vemos e relacionamos.