Em Busca do Sentido da Vida: Vivência em Sociedade

Viver em sociedade é um grande desafio, mas viver sozinho é doloroso.
Viver em sociedade é um grande desafio, mas viver sozinho é doloroso.

Como foi dito em outro artigo, a família é um importante passo para a construção da sociedade, e posteriormente, das civilizações. Quando se tem uma boa convivência com a família, logicamente tem uma boa convivência dentro da sociedade, salvo sob raras exceções. Na maioria dos casos, a vivência dentro de casa, com a família, reflete no comportamento na sociedade como todo, como mostra muitas tragédias gravíssimas, por conta disso. Viver em sociedade é uma forma também de se identificar com um meio, pois somos seres sociais e precisamos de uns dos outros para garantir a nossa sobrevivência, como todo. Nos primórdios da civilização, as primeiras sociedades eram verdadeiras famílias, onde um sempre é prestativo a outro, e poucos passavam necessidade. Como passar dos anos, e com a evolução da sociedade, a gerência de recursos passou a ser mais escassos e as pessoas que, antes eram prestativas e uma verdadeira família, passaram a competir recursos. Daí que surgem os primeiros conflitos e guerras.

Atualmente, em um mundo bastante complexo e super-populoso, altamente competitivo, onde muitos querem mais e mais, torna-se cada vez mais complicado a vivência em sociedade. Já tivemos guerras por conta de ter ambulância de recursos e garantir que nada lhe falte. Agora vemos pequenos conflitos que acontecem o tempo todo, que ocorrem dentro dos lares, nas escolas, nas empresas e nas ruas, gerando conflitos, desordem e violência que denigre a dignidade humana. É muito fácil dizer e se mostrar como ser humano, quando nada falta, mas quando está faltando algo, ou quer simplesmente satisfazer a sua ganância e desejo de consumismo, acabam ignorando tudo que está ao seu redor, especialmente as consequências. Viver em sociedade, é ter a consciência de que não estamos sozinhos e que precisaremos sempre um do outro. Viver em sociedade, é viver civilizado, ou seja, tratar o próximo, exatamente como você gostaria de ser tratado. E isso, é claro, começa dentro da família, que de uma certa forma, é uma pequena sociedade.

De uma certa forma, a sociedade, através da educação ou através do dia-a-dia e da convivência, poderemos sim encontrar o nosso tão falado sentido da vida. Poderemos realizar sonhos e realizar trabalhos em que seremos reconhecidos, lembrados, e por fim, serviremos de modelos. As pessoas irão se inspirar em nossos legados e feitos, para que possamos aperfeiçoar e melhorar, pois é assim que funciona o conceito de civilidade, o mecanismo da civilização, onde o objetivo central é a evolução humana, seja ela biológica, moral e tecnológica. O sentido da vida de toda a sociedade, é o sentido da vida individual de cada cidadão, individual, nos seus conceitos, nas suas ideias, em que todos funcionam de forma harmoniosa ou não.

Não deixemos que os conflitos e os problemas sociais atrapalhem o nosso foco, o nosso objetivo e por fim, a nossa motivação à viver. É preciso, às vezes, nos apoiarmos nos ombros dos gigantes para poder chegar ao nosso tão sonhado objetivo. Claro que existe uma sociedade (mesmo que essa sociedade seja a tua família) que ao invés de te ajudar, quer apenas fazer de tudo para que desista dos sonhos e que viva acomodado e infeliz. Às vezes é preciso quebrar uma dezena de regras para podermos encontrarmos um sentido da vida, pois mesmo que isso gere grandes conflitos e tragédias, mas no futuro, será um importante passo para o grande salto da humanidade.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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