Em primeiro lugar, os santos são pessoas que temos como exemplos de discípulos fiéis de Jesus. Como naquela época não existia a fotografia (excetuando-se dos santos que viveram no século XX), nós católicos criamos uma cultura de esculpir as estátuas para relembrar das pessoas, onde poderemos seguir exemplos deles (isso é a verdadeira devoção). É como venerarmos a fotografia de uma pessoa importante em nossas vidas. Todos nós (inclusive os meus irmãos evangélicos) veneramos a fotografia de uma pessoa importante, seja de um ente querido que se foi ou de uma pessoa amada que está distante. É claro que se você chutar a imagem ou uma fotografia, não vai acontecer nada, pois não faz sentido você se ajoelhar diante de uma imagem, pois somente nos ajoelhamos diante do único Deus, pois temos a consciência de que Deus proibiu que esculpíssemos imagens (vide Êxodo cap. 20, vers. 4) e não prostássemos diante dessas imagens e prestarmos um culto a elas. Agora faço uma afirmação: tudo bem que existem católicos (aqueles de merecem voltar para catequese), que se ajoelham e prestam culto a imagem como se fosse um deus, e isso, é claro que é errado. Mesma coisa é você se prostar diante de uma fotografia de uma pessoa querida e prestar um culto (coisa que não é comum no Brasil).
Outro ponto a explorarmos, é sobre a questão da Eucaristia: talvez se você ler os evangelhos na parte da Santa Ceia, verá escrito claramente na Bíblia escrito mais ou menos assim: “Tomai todos e comei. Isto é o meu corpo que será entregue por vós. Tomai todos e bebei. Isto é o meu sangue que será entregue por vós para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim“. Alguma dúvida? Ele diz: “isto é o meu corpo” e não “isto representa o meu corpo”. Então devemos levar isto a sério sobre porque nos ajoelhamos e temos um grande respeito por aquele “disquinho branco” conhecido como hóstia, feita com os mesmos ingredientes do pão usado na Santa Ceia.
E para encerrarmos, vamos a Maria, a mãe de Jesus. Nem mesmo Dan Brown consegue derrubar a divindade de Maria, nem com seu Código da Vinci, nem com Anjos e Demônios. E também, neste caso, vou citar mais uma passagem bíblica (coisa que os evangélicos adoram fazer): “Bendita és tu entre as mulheres, bendito é o fruto no vosso ventre ” Lucas cap. 1 vers. 42. E sabe aonde você encontra também essa frase? Na oração da Ave Maria. E mais outra: “Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações” Lucas cap. 1 vers. 48. E ainda respeitando o vesículo citado no Êxodo, não adoramos Maria como uma deusa, do contrário, veneramos como nossa mãe. “Quando Jesus viu sua mãe e perto dela, um discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Filho, eis aí tua mãe’. E dessa hora em diante, o discípulo a levou para casa” Evangelho de João cap. 19 vers. 26 e 27. Mais alguma dúvida? Convém não confundir com João Batista (não esqueça que ele teve sua cabeça decepada bem antes de Jesus fazer seu sermão da montanha). Outro ponto a frisar é que João Batista era primo de Jesus (leia capítulo 1 do Evangelho de Lucas e comprove). E João, o apóstolo que esteve lá ao lado de Maria não tinha nenhum parentesco com Jesus. Bom, o assunto fica por aqui. Depois vou abrir outro artigo sobre Maria (não a Maria do Código da Vinci, é a Mãe de Jesus). A paz de Cristo para todos. A figura do post é a imagem (ícone) de Nossa Senhora do Socorro. Fiquem a vontade para venerar a grande missionária que foi Maria a mãe de Jesus, que sempre vem em nosso socorro quando necessitamos, principalmente desses evangélicos fundamentalistas.