Machismo e Feminismo

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Lugar de mulher é aonde mesmo?

Ao longo de toda a história da humanidade, vemos as mulheres tendo seus direitos suprimidos e limitados em um mundo praticamente masculino. Por muito tempo vemos mulheres vivendo apenas dos afazeres domésticos e cuidar da casa. Mulher, por muito tempo foi visto como uma coisa frágil e delicada, que deveria ser educada simplesmente para servir ao seu homem, como se este fosse seu dono, o que chega a ser um sistema desumano, mas era o sistema mais inconvenientes. Felizmente, em meados de século XX, o mundo assistiu uma grande revolução sexual, onde as mulheres passaram a ter os mesmos direitos que os homens, o que isso é totalmente louvável, já que é uma prova de que homens e mulheres têm as mesmas capacidades. Foi-se o tempo em que as mulheres não podiam nem “botar a cara na rua”, e hoje em dia, competem junto com os homens, os cargos de chefia e liderança.

Direitos iguais é direitos iguais!

Posso afirmar então que essa revolução, essa mudança de costumes e de paradigmas, não foi uma simples revolução, foi na verdade, um grande e enorme salto para humanidade. Tão importante quanto a invenção da roda, da escrita, da conquista espacial e até mesmo da instituição do casamento, nos tirando da condição de meros animais irracionais para verdadeiros seres humanos. A igualdade entre os sexos, foi um grande salto para humanidade, um grande passo da evolução humana. Por um bom tempo, até mesmo os textos sagrados regram a submissão das mulheres para seus homens, da mesma forma que os escravos, com seus senhores. Agora as mulheres podem respirar a liberdade e a independência e viverem da mesma forma que homens. Desde sempre, a sociedade tem uma certa ojeriza com as mulheres com mentalidade independente e ainda hoje a sociedade tem, apesar dos seus avanços.

Apesar de grandes avanços na evolução moral da humanidade, ainda vemos pessoas que ainda insistem em viver das doutrinas retrógradas do machismo e feminismo. E infelizmente ainda está em todas as camadas sociais, mas age em forma de violência contra mulher, apesar da legislação de vários países punir de uma forma exemplar esses agressores. Como tenho dito, um homem bater ou até mesmo matar uma mulher que a desagrada ou desonra, era uma questão de honra e para manter o seu respeito perante aos demais. Apesar dos avanços recentes, isso ainda é evidente, mas felizmente, a humanidade está tomando a consciência de que isso não é uma coisa legal e bacana, pelo contrário, é retrógrado e monstruoso. As mulheres, por sinal, merecem ser tão respeitadas quanto os homens, e a violência contra elas, é o maior de todos os absurdos.

Por outro lado, existe o feminismo. Este termo “feminismo” surgiu do movimento feminista do início do século XX, que de uma certa forma, contribuiu para esses avanços citados anteriormente. Mas com o passar do tempo, passou a ser nada mais nada menos que a versão feminina do machismo, onde as mulheres querem tomar a liberdade de poder tratar os homens da mesma forma que elas foram tratadas pelos homens nos tempos passados. Esse feminismo é formado geralmente por mulheres que foram infelizes em seus relacionamentos (amorosos, familiares e outros) e foram criados por uma mente machista, que de uma certa forma, o machismo não é exclusivamente masculino. O feminismo, da forma que conhecemos hoje é visto como uma vingança, ao invés de dar uma oportunidade para evolução moral da humanidade, preferem aplicar simplesmente a vingança e a inversão dos papéis, o que de fato, não é uma melhor saída.

Tanto o machismo, quanto o feminismo, conhecido da forma mais pejorativa, são escolas formadoras de idiotas. As pessoas tem de entender que os homens não são superiores às mulheres e nem as mulheres são superiores aos homens. Um precisa do outro, de uma certa forma, e ambos se completam, para formar uma sociedade mais unida e evoluída para todos, independentemente de qual gênero sexual a pessoa faça parte. Por fim, é preciso sim levantar a bandeira de direitos iguais, pensando que todos são importantes.

Seguir Fábio Valentim:

Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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