
Esta meta é praticamente o complemento da quarta meta, pois quem promove a saúde da criança, consenquentemente está promovendo a saúde materna, pois a criança necessita da figura materna para poder se desenvolver, portanto, mesmo assim, este assunto específico não deverá ser deixado de lado. Atualmente, em todo o mundo, em cada 48 partos, uma mulher morre durante este momento crítico de sua vida. Diante deste fato alarmante, vemos muitas mães sem nenhuma estrutura ou o acesso a saúde pública decente e de qualidade, como foi dito detalhadamente no artigo sobre a quarta meta. Como também existem muitas mulheres sem nenhuma estrutura pessoal de se tornar uma mãe.Houve uma época (não sei se ainda existe) em que as mães preferem fazer o parto cesárea ao invés de um parto normal, inclusive as mães que podem e têm perfeitas condições de se fazer um parto normal, mas não tem a consciência de que além de ser bem mais arriscado a recuperação é mais difícil.
Outra questão em que não se deve ser esquecido, é na questão do aborto. É condenável e completamente abominável quando é feito de maneira irresponsável e inconsenquente. Mas por outro lado, há várias questões envolvidas neste caso, pois pode ter um risco para a mãe, é um dos métodos mais eficazes de planejamento familiar e também é a maior afronta para a Igreja Católica e outras entidades religiosas que condenam o aborto. Por fim, quando o aborto é feito de maneira ineficaz e improvisada, pode trazer graves consenquencias para a mulher que a realiza, inclusive para a futura gravidez aceitável para a mesma. Em países onde o aborto é proibido, muitas mulheres não tem outra saída a não ser contar com o improviso, e por isso, se torna uma questão de saúde pública, pois elas estão sendo expostas a riscos. Portanto, vamos sair para as ruas e dizer que reduzir a mortalidade materna, nós podemos.
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