Explorando Civilizações no Sistema Solar

Somos os únicos habitantes do Sistema Solar? Na foto, o pôr-do-sol marciano.

Depois da era das grandes navegações, onde novos mundos foram descobertos, dentro do nosso próprio planeta, o mundo deixa de ser um mistério e praticamente todos os lugares passam a ser conhecidos. Eu disse, praticamente, pois ainda mal conhecemos todos os segredos do nosso planeta azul. Mas agora, que conhecemos todos os continentes, graças às grandes navegações, passamos então a olhar para cima, para as estrelas. Tudo começou com os teóricos a partir do final do século XIX e ficou ainda mais vivo na década de 1960, quando o primeiro homem pisou na Lua. Embora muitos acreditam ser uma farsa, a viagem a Lua foi um divisor de águas para exploração de novos mundos. Passamos a acreditar ainda mais em civilizações como a nossa no céu do universo, ao invés de acreditar que lá em cima existam anjos e pessoas bondosas que morreram aqui neste mundo.

E por falar em pessoas que já morreram, existem correntes religiosas, como o Espiritismo Kardecista, que vai muito além. Este tipo de corrente crê que todos esses mundos são habitados, inclusive estrelas, como o Sol, que possui a uma insólita temperatura de 6000 °C, na superfície (fotosfera), uma temperatura inviável para qualquer ser vivo conhecido. Mas segundo a mesma doutrina espírita, as estrelas, como Sol, são habitadas por seres extremamente evoluídos. Vários mundos são classificados de acordo com o grau de evolução, o nosso planeta foi classificado para nível médio. As mesmas religiões ocidentais, como o próprio Cristianismo, passou a ter uma visão diferente no conceito de céu, inferno, purgatório e limbo (este último abolido pelo Papa Bento XVI). Estes lugares deixarem de ser lugares para onde vamos depois de “bater as botas”, e passaram a ser estado de espírito e ainda fomos além, pois os dogmas estavam defasados em relação às descobertas científicas recentes para época do Concílio Vaticano II, o que dá margem à uma interpretação muito próxima a da interpretação espírita, pois podemos viver o céu e o inferno ainda em vida e isso já é pregado pelos clérigos, durante as homilias.

Vênus

Até o momento, comprovado, o único planeta habitado ou com qualquer ser vivo conhecido é o nosso planeta Terra. Mas há suspeitas que os planetas telúricos (rochosos) e as luas dos planetas gasosos, possuam vida, nem que sejam constituído apenas de micro-organismos. Mas há aqueles que vão além. De que estes mundos estão ou foram habitados por seres extraterrenos. Também foi possível buscar sinais de rádio dentre estes mundos, alimentando ainda mais a imaginação e almejamento de que estes planetas estejam habitados por civilizações, o que obviamente não são avançadas, pois se fosse, já estariam em contato conosco, ou já estão. Existem provas para afirmar que existem vida em outros planetas como é o caso de OVNIs e provas de que não existem, como é o caso de análises de sondas espaciais e robôs enviados para estes planetas e luas. Então, somos mesmo sozinhos no Sistema Solar, dentre 9 planetas (incluo o Plutão) e centenas de corpos celestes?

Saturno e suas luas.

Os mais prováveis corpos celestes que merecem mais atenção, são Marte, Vênus, as luas de Júpiter e de Saturno, pois ambos tem características próprias e necessárias para a criação de vida e com recursos que facilitam a possível colonização futura em outros planetas. Embora recentes descobertas e pesquisas comprovam não haver uma civilização em uma atmosfera rica em dióxido de ferro marciano ou ácido sulfúrico venusiano, existem suspeitas e até traços de que estes mundos foram um dia, habitados. Marte e Vênus lembram planetas destruídos por uma civilização predatória, enquanto o nosso planeta Terra ainda era dominada pelos dinossauros. Existe até uma certa relação histórica entre Atlântida e estes dois planetas. O mesmo pode-se dizer das luas de Júpiter e Saturno, que algumas delas, possuem atmosfera, água, metano, nitrogênio, itens necessários para geração de uma vida. Pode ser possível encontrar micro-organismos e amino-ácidos livres nestes planetas ou quem sabe, seres multicelulares.

Por terem estas características, estes mundos são grandes candidatos à futura colonização terráquea, onde será possível criar colônias agrícolas, que poderão mudar a atmosfera destes planetas, tornando o mundo respirável, sem o auxílio de roupas e equipamentos especiais, já que os vegetais são bons fornecedores de oxigênio, mas é preciso bastante água para que isso seja possível, pois grande parte do oxigênio que produzimos vem da água do mar. O nome desse conceito que acabei de citar se chama Terraformação, que futuramente poderemos dominar essa tecnologia, que não estamos muito longe de adquirir. Um processo que leva décadas para tornar um planeta habitável e que possa atender a demanda do nosso planeta azul que está cada dia mais saturado.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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