Em Busca do Sentido da Vida: Vocação ao Amor

postado em: , Sentido da Vida | 0
Afinal de contas, todos merecem ser amados.
Afinal de contas, todos merecem ser amados.

Este texto pode parecer um tema religioso, mas tenho de dizer que não tem nada a ver com a religião. Sabemos que é muito comum ir a cultos e missas e ouvir essas expressões, o que nos faz lembrar sempre e associar. O que venho falar aqui, é uma verdade de que é inerente à verdadeira essência do ser humano: o amor. Nascemos para amar, assim como os pássaros nascem para voar e todos nós somos capazes de amar, por mais difícil que seja a vida, os relacionamentos. Então, posso dizer que o amor não é exclusivamente religioso, o que seria um absurdo afirmar isso. O amor é a razão da existência do ser humano, do contrário, seremos apenas um pedaço de carne viva vagando pelo mundo, sem o sentido da vida.

Logo, somos todos vocacionados ao amor, não porque está escrito na Bíblia, mas é o que realmente somos. O amor é o combustível do ser humano, é o nutriente da alma, onde sem o mesmo, a alma estará vivendo sempre doente, ou seja, em coma profundo, ou até mesmo uma alma morta. O corpo pode se deteriorar, mas uma alma que não possui o amor, já está de fato morta. É através do amor que encontramos a motivação a viver, que passamos a sonhar e principalmente a fazer o bem para aquelas pessoas que mais amamos ou que mais tivemos apego, seja familiares, seja amigos ou até mesmo desconhecidos. Uma pessoa sem amor vive sempre perdida em seu tempo, em seu espaço, não sabe o que fazer em momentos de adversidades, a não ser o que foi determinadamente dito. É como se fôssemos simplesmente máquinas, onde as mesmas não tem sentimentos, nem desejos, nem vontades.

O amor é gerado dentro do ambiente familiar, que é a primeira instituição em que o ser humano passa a lidar. Ali, o amor jamais deve ser deixado de lado. O amor deve estar acima de bens materiais e protocolos, pois uma criança que não se sente amada, se torna um adulto que causará seríssimos problemas à sociedade, o que muitos irão questionar se essa mesma pessoa é humana ou não é. O amor é como uma seiva de uma árvore, é como se fosse o sangue para alma. O amor não tem forma, nem cor, não pode ser visto, apenas sentido. O amor cria laços, vínculos e nos dá impulso para realizar grandes feitos e nos levará à grande felicidade.

O que vemos atualmente, são pessoas que não conhecem o amor, que não vivem o amor, frias e calculistas, que pensam somente em si mesmos. Sabemos que o amor não é egoísta. Mas o que mais vemos em casais, é um pensando em sem próprio umbigo, por isso a alta quantidade de divórcios e separações (não é bem a traição, pois a traição é apenas uma consequência de pensamentos egoístas, veja mais aqui). Vamos vendo cada vez mais pessoas sem ter nenhuma consideração um pelo outro, simplesmente querem que o universo sirva ao vosso favor, sem nenhuma objeção e que o desagrado possa custar muito caro.Vemos cada vez mais pessoas tendo o prazer de praticar o mal uns com outros, vemos pessoas de bem (de fato) serem perseguidas por quem vive no amor e busca incessantemente a sua verdadeira essência.

O que devemos fazer por fim, é viver no amor e praticar o bem ao próximo, e claro, tem que antes de tudo, amar a sim próprio. Se não ama a si próprio, não pode amar a mais ninguém, e se torna uma pessoa fria, sem amor, que muitos odeiam e abominam, apesar que na realidade, essas pessoas são mais atraentes, que pessoas consideradas amorosas e ‘sensíveis’. Buscando o amor, amando a si próprio e amando a todos, inclusive a quem você não conhece, é um ótimo passo para a compreensão da sua existência e também, do sentido da vida.

Seguir Fábio Valentim:

Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

Últimos Posts de