Quarta Meta: Reduzir a Mortalidade Infantil

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Todos os anos, cerca de 11 milhões de crianças com menos de um ano em todo o mundo morrem por causas diversas. Embora tenha uma leve queda desde 1980, este número, portanto, é considerado escandaloso. Dentre estas causas, boa parte delas estão associadas a condição de pobreza extrema que viviam os seus pais. Em outros casos, estão geralmente associadas à falta de estrutura em hospitais e maternidades.
 Ainda também há casos de mortalidade infantil associados à violência doméstica e violência urbana.

Para uma boa garantia de que a criança terá uma vida saudável, tudo começa na fase da gravidez, de onde ela precisa de cuidados para ela e o bebê, como será dito na quinta meta. E os cuidados continuam logo após o nascimento, com a frequência ao pediatra, refeições saudáveis e vacinações em dia. 
O problema nisso, é que em muitas crianças que vivem em áreas rurais, não tem acesso adequado aos hospitais, fazendo com que sejam necessários percorrer dezenas e mais dezenas de quilômetros para se ter um atendimento médico. Nos centros urbanos, especialmente em países do chamado “Terceiro Mundo“, falta a conscientização da população em relação à saúde da criança. E para agravar ainda mais o problema, nem todos os hospitais acessíveis à população carente, são de péssima qualidade e é muito comum, o descaso com a população, ou seja, o serviço de saúde à estas pessoas é completamente ineficiente e inexistente.


Portanto, cobrar das autoridades um serviço de saúde de qualidade e acessível a todas as crianças das camadas sociais é o principal ponto para poder cumprir esta meta. Mas por outro lado, a educação e a conscientização de toda a população, com o auxílio dos agentes comunitários de saúde, são também fundamentais. 
Assim como falei na primeira meta, planejamento familiar (que não se limita a métodos contraceptivos) ajuda um pouco na redução da mortalidade infantil. Assim, não seremos obrigados a assistir tantas crianças neste escândalo que é a mortalidade infantil.

E por falar em escândalos, vale lembrar também que existem outras duas grandes causas para a mortalidade infantil: a violência e o abandono. Diariamente, centenas de crianças são espancadas, violentadas e a maior parte delas não são denunciadas… Em sociedades partenalistas, onde os pais têm sempre a razão, é bastante complicado de ser combatido, porque nem todos tem a coragem de questionar a autoridade paterna. Como eu tinha falado há alguns dias atrás, violências contra as crianças, como é o caso da pedofilia, estão completamente enraizados na sociedade. Logo, para prender todas as pessoas que cometeram este crime, seriam necessários construir ao menos 50 presídios de grande capacidade. Por trás de pessoas bacanas e simpáticas, podem está um terrível pesadelo para seus filhos.


Devemos sim levantar a bandeira contra a violência doméstica contra as crianças e também contra a pedofilia que alastra por todo o mundo. Por fim, não podemos esquecer de cobrar as autoridades para um serviço de saú de mais responsável e de qualidade. Se na tua comunidade não existir um agente comunitário de saúde, porque não conversar com seus vizinhos e amigos sobre a importância de se cuidar da saúde da criança. Assim, poderemos dizer que “Reduzir a Mortalidade Infantil. Nós Podemos!”.

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Analista de Sistemas e Escritor

Uma pessoa que está sempre disposta a acreditar nos sonhos, no amor e na felicidade até as últimas consequências. Sou proprietário e editor-chefe do Baú do Valentim.

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